Receitas do Turismo cresceram 8,4% até Maio

Os turistas estrangeiros deixaram em Portugal 2.590 milhões de euros nos primeiros cinco meses de 2011, ou seja, mais 200,7 milhões de euros do que no mesmo período do ano passado.
Os dados, divulgados pelo Banco de Portugal, ampliaram em 14,4% o saldo positivo da balança turística, confirmando o crescente contributo do sector turístico para a economia nacional e o equilíbrio das contas externas.
Portugal chegou ao fim de Maio com 1.370,5 milhões de euros de saldo positivo entre as receitas geradas por visitantes estrangeiros e a despesa dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro, em alta de 14,4% ou 172,1 milhões em relação aos primeiros cinco meses de 2010.
De acordo com o banco central, Portugal teve um aumento de 8,4% ou 200,6 milhões nas entradas de capitais pela rubrica de viagens e turismo, para 2.590,5 milhões de euros, enquanto as saídas cresceram apenas 2,4% ou 28,5 milhões, para 1.219,9 milhões de euros.
O crescimento a dois dígitos das receitas deve-se em grande medida à evolução no mês de Abril, em que houve um aumento de 63,9 milhões de euros. Da parte da despesa, os meses que mais influenciaram o crescimento foram Janeiro, com mais 11,9 milhões que há um ano, e Maio, com mais 9,2 milhões.
Os turistas britânicos e franceses foram os que mais contribuíram para estes resultados. Só no mês de Maio, as receitas deixadas pelos turistas britânicos em Portugal aumentaram 14,8% (mais de 17 milhões), enquanto as deixadas pelos franceses aumentaram 7,9% (7,2 milhões), em comparação com igual período do ano passado.
Contudo, os dados, do Banco de Portugal, não são reflexo directo das receitas do sector turístico, tanto no incoming como no outgoing, uma vez que tanto os estrangeiros em Portugal como os portugueses no estrangeiro fazem despesas em bens e serviços que não são produção directa do sector turístico.
Todavia, os dados publicados pelo Banco de Portugal confirmam que Portugal encaminha-se para ter o maior saldo de sempre da Balança das Viagens e Turismo, sendo que o turismo e transporte aéreo de passageiros constituem elementos cada vez mais decisivos na redução do défice externo.



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